
Cerca de 170 conselheiros dos 200 aptos a votar estiveram reunidos na noite desta terça-feira (6), no Salão Nobre Walter Humberto Dal Zotto, no Estádio Alfredo Jaconi. Na pauta principal da noite, cada um dos presentes tomou conhecimento da proposta de associação feita pela empresa espanhola Five Eleven Capital.
A reunião que começou em segunda chamada às 19h, durou três horas e teve momentos de muito embate a respeito do tema. Mais cedo, houve manifestação contrária à ideia de associação por parte de alguns torcedores que estiveram em frente ao estádio.
Não houve votação. Apenas a oferta da empresa foi apresentada. Os valores giram em torno de R$ 400 milhões por 10 anos de contrato. Foi descartado um acordo vitalício.
Destes R$ 400 milhões, R$ 90 milhões seriam destinados à estrutura, R$ 30 milhões iriam para contratações e despesas em salários, R$ 90 milhões como orçamento para disputas de competições, R$ 60 milhões em luvas e mais R$ 130 milhões em royalties, caso o clube permaneça na Série A do Brasileirão. E ainda, o contrato com os espanhóis prevê 10% de royalties da receita e 2% do valor para transferência de jogadores.
Ficou definida também a criação de um nova comissão presidida pelo conselheiro Leonardo Tonietto e que ficará responsável por analisar a proposta juntos aos demais conselheiros no período de três semanas. Para que, então, em novo encontro no Conselho Deliberativo do clube, haja, enfim, uma votação para dar continuidade ou não à oferta da Five Eleven Capital.
Nesta quarta-feira (7) pela manhã, a direção do Juventude irá se pronunciar pela primeira vez sobre o tema.
A proposta:
R$ 400 milhões em 10 anos;
R$ 90 milhões estrutura;
R$ 30 milhões em contratações e salários;
R$ 90 milhões de orçamento para disputar competições;
R$ 60 milhões de luvas;
R$ 130 milhões em royalties (se o clube permanecer na Série A);
10% de royalties da receita;
2% do valor de transferência de jogadores.