
Nas últimas quatro temporadas, o Juventude tem em seu time um titular quase que inquestionável. Por mais que possa ter alguns momentos de oscilação durante a temporada, Jadson é um termômetro da equipe, sinônimo de entrega tática, qualidade e competitividade.
No domingo, diante do Grêmio, na última partida antes da parada da Copa do Mundo de Clubes, o volante será desfalque por conta do terceiro cartão amarelo. E a ausência obriga o técnico Claudio Tencati a mudar o Juventude, especialmente por não ter um jogador com a mesma característica.
Diante do Bragantino, Peixoto entrou nos minutos finais. É um volante que vem de uma longa parada e pouco atuou com a camisa alviverde. A segunda opção (e talvez a mais provável de ser concretizada) seria a colocação de Daniel Giraldo, que desde que chegou no começo da temporada sempre atuou na primeira função, mas já mostrou ter capacidade de atuar mais avançado.
Na minha modesta opinião, o substituto ideal seria Davi Góes, que voltou ao time sub-20 para a disputa do Brasileirão da categoria. No Gauchão, ele ficou à espera da oportunidade e sequência que não veio. Agora, voltou para ganhar ritmo de jogo na base.
Não vejo Tencati abrindo mais o time e colocando Nenê ou Jean Carlos na função, deixando apenas Caíque e Mandaca na contenção, até porque o segundo também tem características mais ofensivas. Sendo assim, seja qual for a escolha de Tencati, o Juventude vai precisar se acostumar a não ter seu motorzinho em um jogo tão importante.
Sem ele, seria importante ter a qualidade de Nenê desde o começo da partida, possivelmente na vaga de Giovanny. Em um jogo no qual precisa propor e atacar mais, o poder de definição do camisa 10 não pode ficar como opção pra segunda etapa.