Na corrida ao Piratini, candidatos subiram o tom no segundo turno
No Rio Grande do Sul, se não teve a virulência da disputa nacional, a campanha também acirrou ânimos entre os candidatos ao Palácio Piratini. Apesar de não apresentarem diferenças ideológicas, o ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite (PSDB) e o governador José Ivo Sartori (MDB) adotaram posturas diferentes no segundo turno.
Ambos apoiam Bolsonaro, seguindo a preferência da maioria dos seus eleitores, mas Leite o faz com ressalvas – possivelmente de olho no eleitorado de esquerda e centro-esquerda, alijado da disputa ao governo estadual. Leite não perde oportunidade de alfinetar Sartori pelo atraso do pagamento do funcionalismo, algo que promete regularizar.
O candidato à reeleição desafia o oponente a fazer melhor e diz que "falar é fácil, difícil é governar". Na reta final, proliferaram fake news e ataques anônimos, repetindo o padrão hostil da eleição nacional.