Em 2016, o PCB recebeu cerca de R$ 1,5 milhão. Segundo Costa, o PCB, que tem 22 sedes espalhadas pelo Brasil, ainda não tem um projeto concreto de como gerar mais receitas caso a legenda perca, de fato, recursos do fundo. De acordo como secretário-geral do partido, o dinheiro do fundo é usado para custear viagens, aluguel de sedes pelo país e salários de funcionários.
Só o PCO, outro "nanico", recebeu R$ 1,1 milhão em 2016. Nenhum dos dois atingiria 1,5% dos votos válidos em 2018 caso repitam o desempenho de 2014 nas urnas.
O corte de recursos deve ser maior aos chamados partidos médios, como o Avante (ex-PT do B). Graças aos votos (808 mil) nesta legislatura, o partido recebeu R$ 7 milhões. Esse número de votos, porém, não seria suficiente para superar a cláusula de desempenho em 2018.
Em nota, o Avante afirma sua meta para 2018 é obter votos necessários para ultraar a nova "nota de corte". "O projeto contempla forte bancada de forma a superar a cláusula de barreira recém criada, mantendo assim todos os direitos, inclusive o ao Fundo Partidário", diz o texto.