
Competitivo, organizado e intenso. A frase é do volante Jadson, na saída do gramado, e resume muito bem o que foi o Juventude na estreia diante do Vitória. O resultado foi construído com imposição e controle das ações.
Era, logo de cara, um confronto direto. E entre times que conhecem bem um ao outro. Sendo assim, em um duelo estratégico, cada detalhe pode fazer a diferença. E foi o que aconteceu nos minutos iniciais.
Lançamento preciso de Abner, domínio e finalização forte de Taliari. Gol no começo, importante para dar confiança ao time e ao camisa 19. Poderia até ter sido mais, não fosse o pênalti duvidoso não marcado e o gol de Ênio anulado, sem sequer uma avaliação no VAR.
As polêmicas na arbitragem poderiam derrubar o Juventude animicamente. Não foi o que se viu. Com atitude, Batalla fez grande jogada e Taliari mostrou oportunismo (e uma dose de sorte) para fazer o 2 a 0.
A partir daí, foi um jogo de controle e competência. Em sua estreia na Série A, Marcão foi seguro no gol. À frente dele, Abner, Adriano Martins e Giraldo fizeram grande partida, com destaque ao jovem oriundo da base.
Sem sofrer, a primeira vitória veio. Uma vitória que vinha em estreias de Brasileirão desde 2006.
Os 100% no Jaconi em 2025 ganharam mais um capítulo importante dentro do grande objetivo de permanência na elite.