
O setor vitivinícola gaúcho tem motivos para comemorar. O vinho e o espumante estão prestes a se tornar símbolos do Rio Grande do Sul. O projeto de lei que institui as bebidas como ícones oficiais do Estado tramitava na Assembleia Legislativa (AL) desde novembro de 2023 e será sancionado nesta segunda-feira (28), às 18h30min, pelo governador Eduardo Leite. O autor da proposta é o deputado estadual Guilherme Pasin.
Trata-se, sem dúvida, de um reconhecimento à quantidade e qualidade da produção gaúcha, além de ser um incentivo ao desenvolvimento econômico, especialmente da Serra.
De acordo com dados do Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis-RS), o Estado tem a maior área de uva cultivada do Brasil: pouco mais de 41,8 mil hectares. Em 2024, produção vinícola no RS foi de 351.259.524 litros, sendo 125.191.379 litros somente de vinhos.
Conforme o autor da proposta, o deputado estadual Guilherme Pasin, a lei faz com que o RS assuma, de fato, sua posição de maior produtor vitivinícola do país, além de reconhecer a vocação enoturística do Estado _ setor que, segundo ele, movimenta em média R$ 3 bilhões por ano no Estado.
— É uma janela que se abre para discutir tributação e incentivo aos produtores, à vitivinicultura e ao enoturismo — acrescenta.
A cerimônia de sanção do projeto, no Palácio Piratini, contará ainda com o lançamento de um selo comemorativo aos 150 anos da imigração italiana no Estado para aplicação em garrafas de vinhos, espumantes e sucos de uva das vinícolas gaúchas. A iniciativa é do Consevitis-RS.
Serão produzidas cerca de 100 mil unidades com distribuição gratuita aos empreendimentos interessados. A impressão dos selos conta com a parceria da empresa LL Rótulos e Etiquetas.
O selo já havia sido criado dentro da identidade visual dos 150 anos da imigração e recebeu como complemento a frase: Vinho gaúcho é herança dos 150 anos - Imigração italiana no RS.
