• Médio (acima de 40% de chances de evasão)
  • Alto (acima de 60%) 
  • Crítico (acima de 80%)
  • Até o momento, 800 instituições da rede aderiram à plataforma, o que representa cerca de um terço das 2,3 mil escolas estaduais. A expectativa da Seduc é que todas utilizem o sistema. 

    O projeto foi apresentado em evento na Fábrica do Futuro, em Porto Alegre, com a presença de 20 diretores de escolas estaduais da Capital. Segundo a secretária da Educação, Raquel Teixeira, a política firma um compromisso de proporcionar condições aos estudantes de conclusão da Educação Básica:

    — É um elemento inovador que queremos usar em favor da permanência dos alunos. A política cria condições para os estudantes terminarem a trajetória escolar. É claro que isso não é algo que se constrói da noite para o dia. Será construída em conjunto. Para dar certo, precisa ter participação de todos — afirmou.

    Plano de ação 

    Para evitar que os alunos abandonem a escola, estão sendo implementadas estratégias sistemáticas por meio da nova política. Com base nos dados gerados por IA, a ideia é que as escolas elaborem planos de ação para manter os alunos na escola. Os planos envolvem diálogo com a família, acolhimento, identificar problemas de aprendizagem, entre outras questões.

    A meta é auxiliar os estudantes que apresentam risco médio, alto ou crítico de evadir. Cada plano de ação conta com uma série de intervenções previstas. Entre as ações recomendadas estão:

    Já foram cadastrados no sistema 10,2 mil planos de ação. Ou seja, mais de 10 mil alunos estão sendo auxiliados com a estratégia. A secretária destacou o papel central dos orientadores educacionais da rede nesse processo.

    São profissionais que atuam na equipe gestora das escolas. Segundo Raquel, 95% das escolas de Ensino Médio contam com orientador educacional.

    — A tecnologia está aqui para fazer o que ela sabe fazer, e a gente não. Mas, de fato, o trabalho que conta é aquele que será feito pelo professor, pelo orientador, pelo ser humano. Esse é um exemplo muito importante da tecnologia sendo usada em benefício do aluno, mantendo a humanidade da escola — destaca a secretária.

    Os orientadores têm a responsabilidade de identificar os fatores de risco por trás da infrequência, entendendo a situação de cada aluno e atuando para reverter esse cenário. Casos de violência, dificuldade de o, falta de pertencimento ao ambiente escolar, questões de saúde, problemas financeiros e pessoais de cada estudante podem influenciar.

    Também foram apresentados os guias dos orientadores educacionais, materiais elaborados pela Seduc com informações práticas que buscam auxiliar o trabalho dos profissionais. Os documentos abordam temas que ajudam no manejo de situações de violência em articulação com a Rede de Proteção de Crianças e Adolescentes. 

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