Alunos e professores da UFRJ organizam aulas públicas que tomaram conta do espaço no fim da manhã e seguirão à tarde. Entre as atividades programadas, estão: "Como o vírus da Zika causa microcefalia?", do Instituto de Ciências Biomédicas, oficina de cartazes contra a morte da educação, da Escola de Belas Artes, aula pública sobre internet, da Escola de Comunicação, "A Matemática vai à Praça", do Instituto de Matemática, e "Reforma da Previdência: uma ameaça ao direito à cidade!", da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
Universidades como a UFRJ, UERJ e Unirio se comprometeram a participar da greve desta quarta contra os cortes na educação. Por volta das 15h, um ato unificado está marcado em frente a igreja da Candelária, no Centro. Os manifestantes devem marchar ate a estação Central.
A praça da Estação e seu entorno, em Belo Horizonte, foi ponto de encontro de milhares de pessoas no ato contra os cortes do Ministério da Educação. Estudantes, professores e técnicos da UFMG encontraram alunos dos institutos federais e outros trabalhadores da educação. Nos cartazes, manifestantes carregavam dizeres como "Mais livros, menos armas" e "A revolução se faz com estudantes". Houve ainda gritos de apoio à UEMG, a universidade estadual, e contra o governo de Romeu Zema (Novo).
Os manifestantes se concentraram em frente ao Museu da República, na Esplanada dos Ministérios. Dali, seguiram em direção ao Congresso Nacional, portando faixas e cartazes contra o contingenciamento de 3,4% das chamadas despesas discricionárias, ou seja, aquelas não obrigatórias, que o governo pode ou não executar, e que incluem despesas de custeio e investimento. Do alto do carro de som que acompanha a marcha, manifestantes discursam em favor de mais investimentos nas universidades públicas e sobre o risco de o corte de verbas inviabilizar as pesquisas desenvolvidas nos campus acadêmicos. Segundo cálculos da PM, às 11h, o ato reunia cerca de 2 mil pessoas.
Na capital paranaense, manifestantes que partiram de diferentes pontos da cidade se concentram em frente à Universidade Federal do Paraná, na região central da cidade. Está prevista uma caminhada até o Centro Cívico, a cerca de 2 quilômetros de distância. Dali, o grupo planeja seguir para a sede da prefeitura antes de se dirigir à Assembleia Legislativa, onde representantes do grupo devem se reunir com deputados estaduais. Até as 11h, a Polícia Militar (PM) não havia calculado o número de manifestantes.
No Campus da Grande Florianópolis Instituto Federal de Santa Catarina, os alunos realizam aulas abertas, ocupam o saguão e mostram a produção científica. Um dos cartazes vistos continha os dizeres "Um país se faz com educação! Quem planta arma colhe corpo no chão", uma crítica à política armamentista do governo federal.
Os alunos do campus de Criciúma do IFSC protestam na praça Praça Nereu Ramos, no centro da cidade.
Uma marcha deve reunir educadores e estudantes nesta tarde em Porto Alegre. A concentração estava marcada para começar às 13h, em frente ao Instituto de Educação, na Avenida Osvaldo Aranha. Depois de um abraço simbólico à instituição, os manifestantes seguem caminhada, ando pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), pelo campus de Porto Alegre do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e pela sede do INSS, no centro da Capital. De lá, a previsão é de seguirem para a Esquina Democrática, onde está prevista união de diversos grupos para protesto a partir das 18h.
No Estado, as mobilizações também ocorrem no interior. Centenas de estudantes protestaram nesta manhã na Praça Dante Alighieri, no centro de Caxias do Sul, na Serra. Os alunos, que saíram em marcha, se ajoelharam na rua para protestar contra os cortes na Educação, anunciados pelo governo federal. Eles interromperam o trânsito em diversos pontos da cidade. A maioria deles são alunos de escolas estaduais e municipais da cidade.
A mobilização já lotava o Largo do Campo Grande, no centro, quando, perto das 10h, estudantes, professores, sindicalistas e apoiadores da manifestação saíram em caminhada com destino à Praça Castro Alves, distante cerca de 1,5 quilômetro. A Polícia Militar acompanha a manifestação a fim de garantir a segurança das pessoas, mas não divulgará o número de participantes.
Em Fortaleza, na capital do Ceará, a manifestação ocorre em meio aos carros em uma das avenidas mais movimentadas da cidade, a 13 de maio. Estudantes e integrantes de centrais sindicais seguem da praça da Bandeira, no centro, até a reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC) pela 13 de maio. Aos gritos de "tem dinheiro pra milicia, mas não tem pra educação" e "não é mole não, Bolsonaro vai acabar com a educação".
Milhares de alunos, servidores e professores de escolas e universidades do Pará marcham pelas ruas de Belém, capital do Estado, nesta quarta-feira. A mobilização começou na praça da República, no centro da capital. O trânsito está parado nas ruas que fazem parte do trajeto. Reitores das principais instituições de conhecimento do Pará também integram a marcha.