O longa brasileiro superou concorrentes como A Garota da Agulha, da Dinamarca, e Emilia Pérez, da França, para levar o Oscar de melhor filme internacional.
Walter Salles recebeu a estatueta das mãos da atriz espanhola Penélope Cruz e dedicou a conquista a Eunice Paiva, que inspirou a trama:
— Isso é para uma mulher que, durante um luto em uma ditadura militar, decidiu não ceder. O nome dela é Eunice Paiva. Isso também vai para duas mulheres extraordinárias que deram vida a ela: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro — disse.
O filme também concorreu ao Oscar de melhor filme, vencido por Anora, de Sean Baker, e teve Fernanda Torres indicada ao prêmio de melhor atriz, categoria que ficou com Mikey Madison, também por Anora.
Além do Oscar, o longa garantiu o Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático para Fernanda Torres.
