Anel vaginal (99,7% uso ideal e 92% uso típico): Anel feito de silicone, flexível e transparente com cerca de 5,5 cm de diâmetro, que combina os hormônios estrogênio e progestagênio. Eles são liberados continuamente quando o anel é introduzido na vagina a partir do primeiro dia da menstruação. A retirada deve acontecer ao final da terceira semana de uso para, então, acontecer a menstruação.

Adesivo (99,7% uso ideal e 92% uso típico): Um adesivo de 4,5 cm x 4,5 cm, fino, de cor bege, que combina os hormônios estrogênio e progestagênio, que são absorvidos pelo organismo e impedem a ovulação. Deve ser colocado sobre a pele do braço, das costas, virilha ou nádegas no primeiro dia do ciclo menstrual e renová-lo a cada semana, durante 3 semanas. Depois, é necessário retirar o adesivo e fazer uma pausa de 7 dias.

Injeção (99,9% uso ideal e 97% uso típico): Um anticonceptivo injetável aplicado no músculo, normalmente nas nádegas ou braços, podendo ser de istração mensal (que possui a combinação dos hormônios estrogênio e progestagênio) ou trimestral (somente com progestagênio). Após ser aplicado no músculo, o anticoncepcional injetável, aos poucos, vai liberando os hormônios que impedem a ovulação. A aplicação deve ser feita por profissional da saúde, conforme istração, mensal ou trimestral.

Implante (99,9%): Um pequeno bastão de 4 cm de comprimento é implantado sob a pele e impede a ovulação. O implante libera gradativamente doses de progestagênio, hormônio que impede a ovulação. O bastão é colocado embaixo da pele do braço, com anestesia local, e só pode ser inserido e removido por um médico ou profissional de saúde qualificado. Deve ser trocado a cada três anos.

CIRÚRGICO

Laqueadura (99,5%):Um processo cirúrgico de esterilização definitiva da mulher. As trompas uterinas são fechadas, impedindo o encontro do espermatozoide com o óvulo.

Vasectomia (99,9%): Um processo cirúrgico de esterilização masculina. Os deferentes, canais que levam o espermatozoide dos testículos até as vesículas seminais, são fechados, impedindo a saída dos espermatozoides do pênis. Por meio de uma cirurgia simples, o médico retira um pedaço de cada um dos canais, impedindo a circulação e a liberação do espermatozoide.

*É importante lembrar que a camisinha (masculina ou feminina) é o único método que previne doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Fontes: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Medical Clinics of North America, Direito de Escolha

Leia também:
Mulheres adotam métodos contraceptivos não hormonais para fugir dos efeitos das pílulas

"O desafio é oferecer escolha de contracepção", diz especialista em medicina da mulher

Oficinas de desprincesamento ensinam meninas a crescer livres de estereótipos de gêneros

Lei contra a violência obstétrica é sancionada em Santa Catarina


Aborto legal em SC: quando um direito é tabu

GZH faz parte do The Trust Project
Saiba Mais

RBS BRAND STUDIO