Doença causada pela produção insuficiente ou pela má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e fornece energia para o organismo.
O aumento do nível de açúcar na corrente sanguínea pode levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode matar.
Aparece geralmente na infância ou na adolescência, mas pode ser diagnosticado também em adultos. O pâncreas sofre um ataque do próprio sistema imunológico da pessoa: os anticorpos se voltam contra o órgão, ando a atacá-lo, e ocorre a perda da capacidade de produzir insulina.
É uma doença aguda, mais perceptível. Em geral, o paciente emagrece sem motivo, sente fraqueza, a a urinar diversas vezes ao dia e tem muita fome e sede. Corresponde a cerca de 5% a 10% do total de diabéticos no país.
O tratamento inclui uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
Tipo 2
Costuma ser diagnosticado após os 40 anos, mas pode aparecer antes. Ocorre quando o corpo não aproveita de forma adequada a insulina produzida pelo pâncreas. Cerca de 90% dos diabéticos no Brasil têm o tipo 2.
Antes, há o estágio chamado de pré-diabetes, quando a glicose já está alterada. Ao contrário do tipo 1, aparece silenciosamente.
Tem relação com sobrepeso, obesidade, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão, hábitos alimentares inadequados e envelhecimento.
O indivíduo que engorda muito exige mais do pâncreas. A gordura aumentada na região da barriga produz substâncias que atrapalham a ação da insulina. Muitas vezes, o peso não é tão elevado, mas o indivíduo tem barriga. O excesso de peso atestado pelo índice de massa corporal (IMC) é importante, mas, às vezes, pessoas com IMC normal e muita gordura na barriga têm risco aumentado para o diabetes.