Nova safra aquém do potencial
Quando o acordo foi chancelado pelo STF, a expectativa criada foi a de que não pairariam mais dúvidas sobre a paternidade das emendas, as informações seriam disponibilizadas no Portal da Transparência e a alocação teria regras mais rígidas para evitar o desperdício e o desvio de dinheiro público. Nota-se que, outra vez, falou mais alto o interesse por dificultar o o a informações básicas, por motivos nada republicanos. Nem os inquéritos no STF ou as operações da PF deflagradas no âmbito de investigações que apuram malfeitos parecem desencorajar o Congresso, que neste ano deve exorbitantes R$ 50 bilhões para pulverizar em emendas.
Relator de ações que questionam a falta de transparência, Dino chegou a bloquear rees até que novas regras fossem criadas para que cidadãos, entidades da sociedade civil e órgãos de controle acompanhassem melhor a execução das emendas. Espera-se, agora, uma posição do STF. A Corte foi ludibriada ou participou de um jogo de cena.