David Coimbra, colunista, jornalista, cronista e pai do Bernardo volta ao Potter Entrevista. Participou da temporada ada avaliando quem ganharia a eleição. Agora gravamos David para saber o que vai rolar nesse Brasil de Bolsonaro. Um pouco otimista, focado em segurança pública, Sérgio Moro, em como a oposição vai agir, em o que pode acontecer com as "minorias", esse é o atual David. A democracia brasileira corre risco? Olavo de Carvalho é o guru do presidente (David entrevistou o filósofo depois das eleições)? Enfim, a gravação está feita e nessas dezenas de minutos David fala para ser cobrado depois. Se vai errar ou acertar? Veremos no futuro.
Pedro Bial aceitou a conversa. Geralmente perguntador, dessa vez ele precisou responder, do outro lado da "mesa". Em tom leve, reflexivo, de vez em quando debochado, outras vezes cortante, o jornalista não fugiu de temas espinhosos e discutiu minorias, fascismo, as palavras do presidente eleito. Não deixou de criticar amigos/fontes que não enxergavam o crescimento de Bolsonaro e riu de algumas situações. Redes sociais, Globo, TV, rádio, whatsapp, PT, esquerda são as tags conversadas por ele.
Potter Entrevista volta a falar com o jornalismo. Paulo Germano, o PG, é colunista, cronista e repórter de Zero Hora e Rádio Gaúcha (com todo conteúdo exposto em GaúchaZH). Bem mais importante do que vai acontecer, ele volta atrás para entender como rolou. Claro que PG também mostra suas preocupações. Escola sem partido, para ele, é um tema quase metáfora do que pode acontecer no Brasil bolsonarista. O que terá nesse novo governo que tinha/tem no PT? Como será a relação com a imprensa? E a economia: ponto forte ou fraco de Bolsonaro? Enfim, PG é uma voz serena nesse imenso oceano de mágoa, vingança e desacordo.
Chegou a hora de ouvir Kim Kataguiri. Do MBL para a Câmara em Brasília, Kim é uma das figuras mais influentes no novo jogo político nacional. Soube, sendo um dos membros mais firmes do MBL, a espalhar sua mensagem por anos e anos e agora, na sua primeira eleição, virou deputado federal. Kim falou sobre reforma da previdência, comunicação e linguagem da política brasileira, em como estão os velhos políticos com a chegada dos novatos e no que aposta que acontecerá nos primeiros 100 dias de governo Bolsonaro.
Manuela não é vice-presidente eleita do Brasil. Porque Bolsonaro ganhou. Mas nenhum dos entrevistados dessa temporada chegou tão perto das eleições como ela. Manuela topou falar sobre o futuro. E para isso precisou relembrar a campanha para responder a pergunta título: Bolsonaro: e agora? E Manuela falou. Muito. WhatsApp, internet, esquerda e a falta de união, do PT, dos filhos de Bolsonaro, dos conceitos, das mulheres, negros e LGBTs. Enfim, tem vezes que o tom até parecida de desabafo. Entrevistar Manuela é ouvir as suas verdades de forma contundente, com paixão. E foi isso que rolou. Potter Entrevista, além de trazer a visão de mundo dela, traz também uma das principais personagens das eleições mais pegadas da história do Brasil recente. Ouça. Mesmo. Para mudar ou reforçar conceitos. Para discordar. Mas, ouça.
Não sei se Flávio gosta de ser chamado de representante da "nova direita brasileira" e azar o dele. É assim que o vejo. Criador do site sensoincomum.org, analista político, Flávio Morgenstern aceitou falar e falou muito. A refundação do Brasil, o exagero das "minorias", o porquê da vitória de Bolsonaro, o que vai dar certo, o que pode dar errado, Bolsonaro bota medo em quem, Trump, fascismo e nazismo?, Palmeiras campeão do mundo, Olavo de Carvalho e 2019 e 2023. Morgenstern é afiado. E mostrou isso no Potter Entrevista. Ouça para concordar e discordar.
Xico Sá não apoiou Bolsonaro. Foi crítico. Todo o tempo. E aqui nessa entrevista abre tudo o que pensa que pode acontecer no Brasil com o bolsonarismo. Se alguém tem que temer, se alguém vai se dar bem, se fascista é uma palavra correta para o presidente, se o PT tem algo com a eleição do presidente eleito, se Xico Sá torcerá por um bom governo. Com humor, com tranquilidade, certamente o jornalista, escritor e colunista fala muita coisa que você discorda. Ou concorda. Para saber, ouça. Porque no Potter Entrevista quem fala é o entrevistado. Xico falou. Bastante.
Eleito deputado federal com quase 350 mil votos, Marcel van Hattem foi o mais votado. O jovem político do partido Novo, opinou sobre como Bolsonaro foi eleito, o porquê disso. Um dos assuntos prediletos de Marcel é ideologia, e enxerga que nessas últimas eleições essa foi uma tag marcante. Antipetismo pesou quanto? Bolsonaro vai ser criticado por Marcel ou seus votos serão sempre de acordo com o presidente eleito? Enfim, Marcel se abriu com o peso da responsabilidade que tem a partir de 2019. Ouça também no Spotify.
André Rizek é apresentador de programas de esportes no canal Sportv. No Twitter, ele expõe suas opiniões sobre tudo que lhe agrada e lhe incomoda. Por isso Potter Entrevista foi atrás dele, para ouvir o jornalista. Rizek, que abriu voto contra Bolsonaro nas redes sociais, bateu papo conosco sobre o que pensa do futuro governo. Minorias, Moro, se jornalistas e analistas políticos não enxergaram bem essa eleição presidencial, PT, sem vingança ou revanchismo, #elenão, Lédio Carmona presidente! Enfim, Rizek deixa claro que o negócio agora é acompanhar, fiscalizar e ser atento.
Ana Paula "do Vôlei" é umas mais atiçadas personalidades da política brasileira. A ex-atleta defendeu a candidatura Bolsonaro e agora, com sua "bola de cristal movida à pilha", tenta acertar o que acontecerá nesses próximos anos de governo. O papo perambulou em como ser uma "mulher de direita", no papel de uma oposição diferente, citou vários personagens desse mundo - Lula entre eles -, o antipetismo, a verdadeira história em que seu marido "não deixou ela ler um livro sobre Hillary" e se mostrou serena para apoiar e criticar Bolsonaro. Aqui você ouvirá todos os lados. Ouça. Depois, concorde ou discorde. Mas, ouça.
Potter Entrevista foi no editor de umas das revistas mais vendidas do Brasil, a Superinteressante. Alexandre Versignassi, além de editor do periódico, é autor do best-seller Crash, o livro que explica economia de uma maneira simples, divertida e inteligente. Versignassi falou sobre fake news e o real tamanho delas. Falou para se ter cuidado com as palavras "fascismo'e "nazismo", avaliou se Bolsonaro tem força para aguentar Brasília em um prédio diferente e tentou adivinhar quem será o próximo presidente do Brasil em 2023. Sobre o papel da Super no próximo governo? A resposta está no áudio que você tem aqui. Potter Entrevista quer ouvir pessoas que pensam diferente, quer interromper pouco os falantes e quer que você os odeie ou os ame. Ouça.
Finalmente um cientista político no Potter Entrevista! Fernando Schüler, professor, também colunista é uma voz calma nessa ansiedade tupiniquim. Ele não acredita que o Brasil virará um Filipinas e fala tudo que acredita que pode acontecer no governo do presidente eleito. Um novo Trump? Partido republicano brasileiro? E o PT fará o quê? A democracia brasileira corre risco? Por que Bolsonaro venceu? O jornalismo brasileiro ficou para trás? E os cientistas políticos: acertaram? erraram? Enfim, ouvir tranquilas opiniões em tempos presentes faz muito bem.
Marcelo Tas, multitarefa, parou e pensou para conversar com a gente. A pergunta da temporada foi respondida com calma. Tas, com longa história de entrevistas com políticos, falou de forma calma e serena. Focamos nos Whatsapp, na importância da internet nas eleições, se Bolsonaro vai cuidar bem ou mal das minorias e se o Brasil vai continuar rachado ou vai procurar se unir. Tas deu opinião sobre tudo. Hora de você concordar ou discordar. Ouça. No Potter Entrevista, o entrevistado fala o tempo que precisar.
Lobão foi um dos personagens mais ativos desse último pleito no Twitter através de sua conta @lobaoeletrico. Neste primeiro episódio, ele fala de toda a classe artística brasileira, classifica ações específicas de histéricas, acalenta as minorias, lembra de seus tempos de apoio ao PT e se mostra um Lobão extremamente otimista.
Potter Entrevista é uma série de podcasts que promete ouvir pessoas que pensam diferente, completamente diferente. Cada temporada terá um assunto. A ideia do podcast é perguntas curtas, respostas complexas, grandes e, talvez, grandiosas. Ouça para ter mais informações. Ouça para discordar. Ouça.
