• A suplementação com betacaroteno, vitaminas C e E e zinco está relacionada com redução na velocidade de progressão da degeneração macular, causa importante de cegueira nos mais velhos
  • Suplementação com multivitaminas pode corrigir as deficiências causadas pelas cirurgias bariátricas
  • Embora não haja consenso, alguns estudos sugerem que a suplementação multivitamínica esteja associada à proteção da memória em pessoas idosas 
  • Produtos que incluem as vitaminas B12 e D podem suprir as necessidades dos mais velhos que se alimentam mal
  • Suplementação de ácido fólico para evitar malformação do tubo neural do feto deve ser introduzida um mês antes da concepção e ser mantida até o fim do primeiro trimestre da gravidez
  • Riscos

    Por outro lado, avaliar apenas a mortalidade deixa de levar em conta os riscos. Por exemplo:

    1. A suplementação de betacaroteno em fumantes e em quem trabalhou com asbestos deve ser contraindicada, porque aumenta o risco de câncer de pulmão
    2. Multivitaminas que contêm vitamina K interferem na ação da varfarina, um anticoagulante
    3. Suplementos que contêm ferro em doses altas podem provocar sobrecarga que está associada a aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes e demência
    4. Cálcio e zinco reduzem a absorção de alguns antibióticos

    Abuso de vitaminas

    O mercado mundial de vitaminas a dos US$ 50 bilhões. No Brasil, o consumo aumenta a cada ano, reflexo da preocupação das famílias com a saúde. Em mais da metade das residências, pelo menos um dos moradores faz uso delas.

    Não há evidências científicas que justifiquem esse abuso. Uma dieta variada com pelo menos cinco porções de frutas e verduras supre com inúmeras vantagens as necessidades do organismo. Salvo em situações especiais, as vitaminas que você compra nas melhores casas do ramo vão parar no vaso sanitário da sua casa.

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