Na segunda (19), o Mapa descartou a detecção do vírus em outros três casos investigados, um deles também em Triunfo.
Os casos domésticos ou em aves silvestres não apresentam consequências para fins de mercado, como bloqueio de exportações, mas mantém os riscos quanto à disseminação do vírus.
Desde 2022, 3.953 suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves já foram investigadas pelo Serviço Veterinário Oficial. A doença levou quase duas décadas para ser registrada no país, um dos maiores produtores mundiais da proteína de frango, e desde então havia sido detectada somente em aves silvestres.
Dos 168 focos positivos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no país, 164 se deram em aves silvestres, três em aves de subsistência e somente um em aves comerciais. O desafio é conter a circulação do vírus, considerado de alto contágio, a fim de manter a doença longe principalmente das unidades produtoras.
No Rio Grande do Sul, as primeiras ocorrências de gripe aviária foram registradas em maio de 2023. O foco foi identificado em aves silvestres conhecidas como cisne-de-pescoço-preto, próximo à Lagoa Mangueira, no sul do Estado. Antes disso, no mesmo mês, o vírus havia sido identificado pela primeira vez no país no Espírito Santo, também em aves silvestres.