Como uma mulher espancada e esfaqueada pelo ex-marido conseguiu sobreviver à violência doméstica
Como uma mulher espancada e esfaqueada pelo ex-marido conseguiu sobreviver à violência doméstica
  • “Respeito à mulher deve ser ensinado em sala de aula”, diz Maria da Penha, que estará em Porto Alegre nesta terça

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  • — A mulher não fala por vergonha. É muito dolorido ter que assumir que está vivendo isso. Dá medo do julgamento. Quando divide, vê que outras pessoas am por isso também. Os nossos discursos são muito semelhantes. E se nós conversarmos com qualquer outra, que não seja vítima do mesmo agressor, também será semelhante. Isso dá a força para levantar. A louca não sou eu, não estou só — reforça Nádia.

    É essa mensagem que as seis mulheres estão dispostas a espalhar, como forma de que mais vítimas consigam identificar um relacionamento abusivo e se encorajem a buscar ajuda.

    — Quem tem que ter vergonha é ele (o agressor) — completam as duas.

    Pacheco foi indiciado pela Polícia Civil ainda antes de ser preso, em fevereiro. O inquérito da tentativa de feminicídio foi remetido ao Judiciário pela equipe da Delegacia da Mulher. Procurado, o Tribunal de Justiça não informou em qual fase está o processo até o fechamento desta reportagem.

    O projeto

    Roda de conversa

    Grupo de acolhimento, atendimento individual e orientação jurídica

    Contraponto

    A reportagem fez contato com a defesa de Thiago Guedes Pacheco, 39 anos, que segue preso, mas não obteve retorno até a publicação.  

    *Colaborou Bruna Viesseri

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