— Nos áudios (divulgados por José Carlos no WhatsApp), ele diz que, se não tivesse em uma avenida, teria feito algo ainda maior, possivelmente uma conjunção carnal (penetração). Em determinado trecho, aparece ejaculando em cima da vítima. Mas isso ele nega — complementa, dizendo que foram coletados materiais genéticos dele e no veículo que poderão ajudar a comprovar o ato.

O suspeito se entregou à polícia às 10h deste domingo (2), acompanhado do advogado. A apresentação foi negociada para ocorrer nesta data por ser um dia menos movimentado na cidade e no Palácio da Polícia. Conforme a delegada, há indícios de que ele corria risco de linchamento, motivo pelo qual fugiu de casa no dia seguinte ao crime. A polícia apura, inclusive, se traficantes teriam oferecido recompensas por sua captura. Responsáveis pelo bar onde ele trabalhava também estariam sendo ameaçados. 

José Carlos tem agens pela polícia por tráfico de drogas, lesão corporal de trânsito, furto qualificado e vias de fato. Ele foi encaminhado para o sistema prisional. A polícia tem 10 dias para concluir o inquérito. 

O advogado Renato Almeida confirmou que seu cliente reconheceu a autoria dos crimes.

 — Ele prestou todas as informações, esclareceu os fatos, e agora vamos ver na Justiça — disse o advogado.



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