No dia 2 de junho de 2017, Nicolle Brito Castilho da Silva, então com 20 anos, desapareceu da própria casa, enquanto seu pai, Sidnei Castilho da Silva, 47 anos, buscava um lanche nas proximidades.
Entre o fim de julho e início de agosto do mesmo ano, registros de atividades no Facebook da jovem levaram a polícia a crer que ela pudesse ainda estar viva.
Em 23 de julho, o corpo carbonizado de uma mulher foi encontrado no bairro Cascata, em Porto Alegre. Exames de DNA mostraram incompatibilidade com o perfil genético do pai da jovem.
Em agosto, a polícia não descartava a possibilidade do desaparecimento da modelo estar ligada a um caso de sequestro e estupro, descartado depois com as investigações.
Durante o primeiro semestre de investigações, a delegacia analisou escutas telefônicas que colocavam um presidiário de 20 anos e a namorada dele de 24 no cenário do crime. A ex-estagiária de um fórum é demitida, após ser conduzida coercitivamente para prestar depoimento.
Polícia pede prorrogação no inquérito em dezembro de 2017.
Em 1º de maio de 2018, um homem investigado pela polícia no Caso Nicolle é executado em Gravataí.
Em 1º de junho de 2018, a Polícia Civil finaliza a investigação do crime indiciando três pessoas pelo homicídio e outras duas por crimes relacionados.
Em 29 de junho de 2018, o Ministério Público denúncia três pessoas suspeitas do crime.
Em 10 de julho de 2018, a Justiça aceita a denúncia e torna três pessoas rés pelo crime.