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A prisão aconteceu depois das 15h – horário de fechamento da agência –, quando uma equipe da delegacia foi à agência bancária para entregar uma intimação ao gerente em virtude de uma investigação envolvendo furto e clonagem de cartão. A entrada dos agentes, no entanto, foi impedida pelos vigilantes.

– Foi uma situação humilhante para os policiais diante de todas as pessoas que estavam no setor de autoatendimento. Eles perderam pelo menos 30 minutos nesse ime absurdo. Estavam identificados e com a viatura oficial da Polícia Civil – afirma o chefe de investigação da delegacia, Adilson Silva.

Foi ele quem deu voz de prisão aos dois vigilantes, que saíram algemados da agência.

– A algema foi um recurso necessário, porque eles estavam bastante alterados – acredita o policial.

De acordo com o diretor de informação sindical do Sindicato dos Vigilantes, Carlos Schio, os funcionários foram presos quando cumpriam o dever.

– A orientação aos vigilantes no banco é muito clara. Após o horário de atendimento bancário, a liberação da porta giratória só pode acontecer quando o gerente autoriza. E isso ainda não havia acontecido. Nós não entendemos é o motivo para o gerente também não ter sido detido – argumenta.

O gerente foi levado à delegacia, prestou depoimento e acabou liberado.Conforme Adilson Silva, não havia motivo para prender o responsável pela agência.

– Nós constatamos que ele não teve interferência. Quando soube o que acontecia, foi solícito. Mas os vigilantes estavam exigindo que os policiais dissessem do que se tratava. Não poderiam dizer porque é uma investigação sigilosa – aponta o policial.

Chefe de investigação da 2ª DP de Viamão, Adilson Silva (centro) deu voz de prisão aos vigilantes
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