Mesmo com o fungo bastante espalhado, existem poucos casos dessa doença porque ela costuma ocorrer em pessoas que estão com a imunidade baixa. O nosso organismo consegue, naturalmente, não se deixar adoecer ao entrar em contato com o fungo. Para que ocorra, é preciso que exista um déficit de imunidade, como diabetes, uso de medicamentos corticoides e quimioterápicos, por exemplo, ou infecção pelo HIV avançada.

— Desse modo, é totalmente incomum que uma pessoa que não tem um déficit de imunidade desenvolva a meningite criptocócica. Quem tem doença de fígado crônica, como a cirrose, também pode adquirir o problema — explica Behar.

Resumindo, é verdade que o animal transmite a doença, mas tapar o nariz e a boca quando eles batem as asas não é uma proteção eficiente. Segundo o Ministério da Saúde, não existem medidas preventivas específicas. Recomenda-se a utilização de equipamento de proteção individual, sobretudo de máscaras, na limpeza de galpões onde há criação de aves ou aglomerado de pombos.

De acordo com Behar, para a população em geral, o melhor modo de evitar é manter-se saudável e não utilizar álcool demasiadamente para não desenvolver doenças hepáticas. Já se tiver de usar medicamentos que diminuem a imunidade, deve-se conversar com um médico para fazer a proteção em relação a isso.

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