Ataques de pânico podem ocorrer desde a infância, mas são mais comuns na idade adulta (entre 20 e 30 anos).
Mulheres são 2/3 dos casos. Acredita-se que questões hormonais possam estar envolvidas.
É preciso ficar atento aos sintomas. A ajuda é necessária sempre que houver sofrimento e prejuízo às atividades de interação social ou do dia a dia.
Pode ser realizado com medicamentos como antidepressivos e também terapias direcionadas para o alívio dos sintomas e das mudanças de comportamento provocadas pelas crises. Exercícios para relaxamento também estão inclusos no pacote, assim como o aprendizado de técnicas de respiração.
Não. Quem tem o transtorno costuma apresentar muito medo de morrer devido aos sintomas. Porém, o indivíduo deve entender que estas são apenas reações naturais do organismo e que não apresentam riscos à saúde.
Ter medo não é ruim e, às vezes, funciona como um protetor para discernimos situações de risco e permanecermos alertas. O problema não está na emoção em si, mas sim em deixar de viver por causa dela. Por isso, é importante saber controlá-lo.
Ataques de pânico são crises agudas de ansiedade que aparecem como uma onda muito rápida provocando os sintomas já citados. Já a ansiedade é um termo mais genérico que costuma ser empregado para definir aquela preocupação ou tensão que podemos ter ao longo do dia.
Abordada em uma reportagem do caderno DOC no último dia 17, a saúde mental em estudantes universitários é tema do projeto de doutorado de Renata Klein Zancan em Psicologia na PUCRS, com orientação de Margareth da Silva Oliveira. Trata-se de um programa gratuito, no formato de workshop, com conteúdos teóricos, vivências e técnicas para manejo do estresse. A duração é de oito semanas, com duas horas a cada encontro. Podem participar alunos de graduação de qualquer universidade de Porto Alegre, que tenham a partir de 18 anos e disponibilidade para ir até a PUCRS para os encontros. Interessados devem enviar e-mail para: [email protected].
Fontes: Gisele Gus Manfro, coordenadora do Programa de Transtornos de Ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e Márcio Barbosa, professor do curso de Psicologia da PUCRS.