• São os primeiros 10 dias após o nascimento do bebê, por parto vaginal ou via cesárea. Tem início com a expulsão da placenta.
  • Imediatamente depois do parto, a mãe perde, em média, de cinco a seis quilos. A diminuição do peso continua conforma ele vai amamentando. 
  • Nas primeiras horas, é recomendado que a paciente se levante e caminhe, medida que ajuda a evitar a ocorrência de trombose e auxilia no bom fluxo intestinal. 
  • Algumas gestantes desenvolvem anemia, quadro que tende a ser revertido depois do nascimento da criança. 
  • Começa uma série de alterações hormonais, incluindo a produção de ocitocina, estimulada pela amamentação. A ocitocina é conhecida popularmente como hormônio do amor, que auxilia na criação do vínculo entre mãe e filho.
  • Por até cinco dias, em média, o leite que alimenta o bebê é o colostro — o líquido parece mais ralo, mas não é menos nutritivo do que o leite que sairá das mamas depois. Rico em anticorpos, o colostro é importante para fortalecer a imunidade do recém-nascido. Em seguida, começa a descer o leite mais branco e gorduroso, também fundamental para aumentar as defesas da criança contra a Escherichia coli (bactéria causadora de infecções neonatais), rotavírus, broncoconstrição (doença respiratória típica do bebê) e dermatite. 
  •  Ocorre um sangramento, semelhante ao da menstruação, que pode ser de fluxo bastante intenso. Esse sangue resulta da descamação da decídua (camada que reveste a parte interna do útero na gestação). 
  • O sangramento vai mudando de cor com o avançar dos dias. Nos primeiros dois ou três, o sangue é de um vermelho intenso (loque-os rubros). Do quarto ao décimo dia, tem um tom mais amarelado (loque-os serosos). Depois de 10 dias, o sangue vai clareando mais, assemelhando-se à tonalidade de um corrimento (loque-os brancos), até cessar. 
  • A mãe precisa de cuidado hospitalar nos primeiros dias. Na maior parte das vezes, a evolução do quadro é tranquila, mas, no caso de ocorrência de um sangramento muito forte, por exemplo, talvez seja necessário tomar alguma medicação ou até mesmo fazer um procedimento, como curetagem. 

  • Puerpério tardio (10º ao 45º dia) 

    Puerpério remoto (a partir do 45º dia)

    Fonte: Tayara Pigatto, ginecologista e obstetra


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