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"Uma parte deste aumento se deve, talvez, a uma detecção melhor ou precoce deste cânceres", afirma o centro, sem precisar em que proporção.

Mas o aumento da incidência de cânceres pediátricos pode ter sido influenciado por "fatores externos, como infecções ou certas substâncias contaminantes presentes em certos ambientes", acrescenta a agência.

Entre os adolescentes (15 a 19 anos), a frequência está estimada em 185 casos em um milhão por ano, indica o estudo, publicado na revista britânica The Lancet Oncology.

O linfoma é o mais frequente (23% dos casos), à frente dos carcinomas e dos melanomas (cânceres de pele, 21%).

– O câncer é uma causa significativa de falecimento entre as crianças e os adolescentes, apesar de raramente ocorrerem antes dos 20 anos – destacou Christopher Wild, diretor do centro de pesquisa. Wild espera que os dados deste estudo ajudem a "sensibilizar, compreender melhor e combater melhor este setor pouco atendido da saúde nos primeiros anos de vida".

Não obstante, as cifras observadas provavelmente estejam subestimadas, em particular nos países com menos recursos, já que nem todos os casos são declarados e por conta da falta de equipamentos para diagnóstico, afirma o centro.

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