O interrogatório de Braga Netto, general da reserva, será o único realizado por videoconferência, por ele estar preso preventivamente desde 14 de dezembro de 2024. A detenção aconteceu pelo entendimento de que o militar procurou atrapalhar as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.
O primeiro dia começou com o depoimento de Mauro Cid. O ex-ajudante de ordens disse que Bolsonaro recebeu, leu e fez alterações na "minuta do golpe".
— Ele enxugou o documento, basicamente retirando as autoridades que seriam presas. Somente o senhor (ministro Alexandre de Moraes) ficaria como preso — diz Mauro Cid sobre alterações que Bolsonaro teria realizado na "minuta do golpe".
Segundo interrogado, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) negou que tenha monitorado autoridades quando era diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
— Nunca utilizei monitoramento algum pela Abin de qualquer autoridade e, ao contrário do que foi colocado em comunicação, nós não tínhamos a gerência de sistemas de monitoramento, pelo contrário — disse.
Além da sessão da manhã desta terça, outras três foram convocadas para:
Elas serão realizadas conforme a necessidade, até que se encerrem os interrogatórios dos réus.