A maioria do Plenário acompanhou o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, no entendimento de que os réus faziam parte de um grupo que buscava derrubar o governo democraticamente eleito em 2022. A tese é de que ocorreu um crime de autoria coletiva, em que, a partir de uma ação conjunta, todos contribuíram para o resultado.
Entre as alegações das defesas, constaram os argumentos que os atos não teriam eficácia para concretizar o crime de golpe de Estado e que os acusados pretendiam participar de um ato pacífico. Advogados dos réus também negaram o contexto de crimes de autoria coletiva.
As provas apresentadas pela PGR e citadas pelo ministro incluem registros produzidas pelos próprios envolvidos, como mensagens, fotos e vídeos publicados nas redes sociais, registros de câmeras de segurança, vestígios de DNA encontrados e depoimentos de testemunhas.