• Sustentação - Inclui produções que já são relevantes na economia gaúcha e podem ser alavancadas
  • Ascensão - Considera as vantagens competitivas do RS para agregar valor em produtos e serviços com demanda em crescimento
  • Inovação - Visa aproveitar oportunidades atreladas a macrotendências globais nas quais o RS tem potencial 
  • Manutenção - Setores sem grande perspectiva de ascensão, mas que contribuem com geração de emprego e renda e promoção da identidade cultural e regional
  • Os 12 setores

    No estudo para a elaboração do plano, foram mapeados 12 setores estratégicos para alavancar a economia nos próximos anos, que se enquadram nos conceitos das perspectivas econômicas apresentadas acima. Veja quais são eles e alguns produtos e serviços que abrangem:

    1. Cadeia agropecuária - Grãos, carnes, leite, processamento de alimentos, melhoramento genético, produção de sementes de leguminosas e biotecnologia.
    2. Máquinas agrícolas - Tratores, colheitadeiras, máquinas automatizadas conectadas à internet e de agricultura de precisão.
    3. Fertilizantes - Produção de diferentes formas, que vão da convencional, com matéria-prima importada, até a exploração de pedras fosfáticas, fertilizantes verdes, biofertilizantes e nanofertilizantes.
    4. Produtos regionais de nicho - Vinhos, espumantes, azeites e noz pecã.
    5. Silvicultura, papel e celulose - Produção de celulose, papéis e embalagens, produtos de madeira, biomateriais, nanocristais e nanofibras
    6. Produtos de transição energética - Biodiesel, energias renováveis, etanol, biogás, biometano, hidrogênio verde e combustível sintético
    7. Máquinas, equipamentos e semicondutores - Máquinas para indústrias, eletrodomésticos, equipamentos para energias renováveis, semicondutores e novos materiais, como o grafeno
    8. Automotivo e cadeia - Veículos convencionais, como automóveis, motocicletas e ônibus, peças, carros e ônibus elétricos, sistemas eletrônicos e novos materiais.
    9. Cadeia petroquímica - Resinas, polímeros reciclados, fibras sintéticas, produtos plásticos, polímeros verdes, bioplásticos e plásticos degradáveis
    10. Turismo - Serviços tradicionais como alimentação, acomodação e transporte, novos polos e oferta de serviços digitais, inteligentes e automatizados
    11. Saúde - Equipamentos de diagnóstico básicos e por imagem, equipamentos de precisão, equipamentos para terapias (incluindo celular e genética), produção de fármacos, medicamentos e terapias avançadas e materiais médicos.
    12. Produtos e serviços digitais - Prestação de serviços de TI, data centers, desenvolvimento de softwares, soluções setoriais e investimento em inteligência Artificial (IA).

    Os cinco habilitadores

    O governo identificou que são necessárias iniciativas articuladas em torno de cinco áreas que podem alavancar a competitividade do RS. São elas:

    1. Capital humano - Atrair e reter pessoas, melhorar a qualidade da educação básica e profissional, ampliar e consolidar as escolas em tempo integral.
    2. Inovação - Fortalecer o ecossistema de inovação com foco na aplicação prática, o que pode contribuir para maior conversão em riqueza.
    3. Ambiente de negócios - Facilitar a realização de negócios e a atração de investimentos a fim de ampliar o desenvolvimento econômico.
    4. Infraestrutura - Ampliar cobertura da infraestrutura, diversificar e qualificar a malha logística e atender áreas com menor cobertura.
    5. Recursos naturais - Ampliar produtividade agropecuária com práticas sustentáveis e aumentar resiliência climática e a descarbonização para impulsionar o desenvolvimento sustentável.

    Projeção de crescimento

    A perspectiva para o crescimento da economia gaúcha a partir da aplicação do plano apontam para um crescimento de até 3% ao ano no PIB gaúcho até 2030. Em um cenário conservador, esse índice seria de 2% ao ano.

    Para efeitos de comparação, nos últimos cinco anos a média de avanço anual foi de 1%.


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