Com apenas quatro candidatos:
Cenário com o apresentador de TV José Luiz Datena (PSL), a senadora Simone Tebet (MDB), o senador Alessandro Vieira (Cidadania), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) e o ex-deputado federal Aldo Rebelo (sem partido):
Nas simulações de segundo turno, o Datafolha traça cinco cenários. No primeiro deles, com Lula e Bolsonaro, o ex-presidente lidera com 56% das intenções de voto, ante 58% em julho. Bolsonaro teria 31%, o mesmo porcentual registrado na pesquisa anterior. Brancos e nulos somam 13%, e 1% não soube responder.
Em um cenário em que Lula concorre com Doria, o petista teria 55%, ante 56% registrados em julho. Doria aparece com 23%, ante os 22% registrados no levantamento anterior. Brancos e nulos são 22%, e 1% não respondeu.
Se a disputa fosse entre Bolsonaro e Ciro Gomes, Ciro venceria por 52%, de acordo com o Datafolha, e Bolsonaro teria 33% dos votos. Brancos e nulos seriam 15%, e 1% não respondeu. Em julho, Ciro liderava por 50% a 34%.
Caso Bolsonaro fosse para o segundo turno contra Doria, o tucano teria 46% dos votos, indica o instituto, e o presidente, 34%. Brancos e nulos somam 19%, e 1% não soube responder. Na pesquisa anterior, os porcentuais de Doria e Bolsonaro eram de 46% e 35%, respectivamente.
Em um quarto cenário, introduzido agora, o Datafolha testou um provável segundo turno entre Lula e Ciro Gomes. O petista teria 51% dos votos, e o pedetista, 29%. 19% votariam nulo ou em branco, e 1% não soube responder.
Na mesma pesquisa, o Datafolha testou a rejeição dos principais pré-candidatos à Presidência. Bolsonaro tem o maior índice de rejeição, com 59% dos eleitores afirmando que não votariam nele. Lula vem em segundo, com 38%, seguido por Doria, com 37%, e Ciro, com 30%.
A rejeição de Bolsonaro se manteve igual desde julho, enquanto a de Lula subiu um ponto porcentual. A de Doria se manteve, e a de Ciro caiu em um ponto.
O Datafolha entrevistou 3.667 pessoas com 16 anos ou mais, de forma presencial, em 190 cidades brasileiras, entre os dias 13 e 15 de setembro — depois, portanto, dos atos de 7 de Setembro, em que o presidente atacou o Supremo Tribunal Federal (STF), e também após nota em que ele recuou dos ataques.