Mandetta afirmou ainda que não sabe se a política de combate à pandemia irá mudar com a chegada de uma nova pessoa à pasta, mas disse que o vírus e a população irão se impor.

— O vírus não negocia com ninguém. Não negociou com o (Donald) Trump (presidente dos Estados Unidos), não vai negociar com nenhum governo.

O ministro afirmou ainda que seguirá trabalhando, mas que não sabe se seguirá na vida pública. Ele afirmou que não deve voltar para a carreira parlamentar, onde já atuou por oito anos e, segundo ele, "foi o suficiente”.

Mandetta também falou sobre uma possível tentativa de eleição para o governo de Mato Grosso do Sul ou de Goiás, como tem sido especulado:

— A eleição é só em 2022! Até lá tem muita coisa para acontecer. Agora, tenho de trabalhar, ganhar o pão. Meu caçula, o Paulo, está no último ano da faculdade de direito na USP, em São Paulo. O Pedro, que é médico, está na residência de cirurgia geral na Santa Casa de Campo Grande, e a Marina que é advogada e mãe do meu netinho.

O ministro também afirmou que irá ajudar seu sucessor no cargo, e que "ninguém vai torcer contra".

Em relação a experiência de gerir a pasta durante uma pandemia mundial, Mandetta afirmou que já ou “por desafios piores”, como quando foi para os Estados Unidos, deixando a mulher e dois filhos pequenos, para estudar.

Mesmo com os conflitos com o presidente, que devem culminar em sua demissão, Mandetta afirma que não se arrepende de ter entrado no governo:

— Não me arrependo de nada.

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