Apresentação de nova denúncia pela Procuradoria-Geral da República (PGR) referente ao decreto dos portos. A investigação só teria prosseguimento se a Câmara autorizasse, o que poderia levar ao afastamento do cargo.

Possível estratégia
Assim como ocorreu no congelamento das duas primeiras denúncias pela Câmara, Temer poderia autorizar a liberação de recursos e de cargos em busca de apoio para barrar a eventual investigação. A reforma ministerial poderia entrar na barganha.

O que poderia vir a atrapalhar
Aliados poderiam alegar que, se barrassem nova denúncia, sofreriam desgaste às vésperas da eleição. A fragmentação da base aliada, envolvida em alianças para o pleito de outubro, também seria obstáculo para a obtenção de apoio.

 Como seria?
Para que eventual investigação fosse autorizada pela Câmara, seriam necessários os votos de 342 deputados, isto é, dois terços do plenário. Se fossem alcançados 172 votos pelo congelamento da denúncia, o caso só poderia ser retomado após o fim do mandato. 


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