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Por volta das 17h, o cantor Caetano Veloso iniciou sua apresentação no ato. Enquanto o público pedia, em coro, "fora, Temer", Caetano cantou "Podres Poderes". O público lotou a orla de Copacabana nas imediações do Posto 3.

– A gente pensou esse ato durante a última manifestação na Cinelândia. Aquela repressão, aquele cenário, fez com que a gente pensasse num ato diferente, que dialogasse com a população. E o "Diretas Já" é um "Fora Temer". A gente espera que isso ecoe pro resto do país – afirmou Ana Ribeiro, uma das organizadoras do ato.

Artistas como os atores Wagner Moura e Gregorio Duvivier participaram da manifestação. Wagner Moura foi um dos mais aplaudidos e cortejados pelos fãs.

– Nós, que no ano ado estivemos na rua contra o golpe que levou Temer à presidência, agora temos o segundo round. Não é possível Temer continuar, nem esse Congresso escolher seu substituto. Pode não ser ilegal, mas é imoral e ilegítimo. E o ovo da serpente são essas reformas trabalhista e previdenciária – afirmou o ator, durante discurso no palco.

A poetisa e atriz Elisa Lucinda também defendeu a saída de Temer:

– Esse momento é crucial, nós estamos sendo violentados – afirmou, antes de declamar uma poesia que discorre sobre corrupção e falta de dinheiro para educação e saúde.

Manifestantes carregavam cartazes pedindo Diretas Já e a saída do presidente Temer do poder. O policiamento foi reforçado no entorno da manifestação, com integrantes do Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos. O trânsito da Avenida Atlântica precisou ser desviado para a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, causando leve retenção no tráfego, mas sem maiores problemas.


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