Segundo a responsável pela defesa, Lasier deixou o apartamento funcional onde morava com Janice, mas ainda frequenta o local.
– Ela está fragilizada e ansiosa, tem receio de encontrar com ele – explicou.
Embora o imóvel seja destinado ao parlamentar, a advogada entende que sua cliente tem direito de permanecer no apartamento, já que ela é dependente do companheiro.
No depoimento à polícia, Janice afirmou que o marido é um homem "violento e agressivo", e a agredia com frequência. Ela sustentou ter levado chutes nas pernas, e que teve a mão machucada durante a última briga.
Em nota, o senador negou as acusações, e disse que Janice que tirar proveito no processo de separação, que já está em andamento.
"Não houve a alegada agressão física, mas ações e manobras da mulher no sentido de tirar proveito em tentativa de acordo no processo judicial. O senador está triste com o acontecimento e aguarda o andamento do processo judicial onde apresentará provas de sua inocência", diz o texto.
A queixa de agressão foi prestada à Polícia Civil na última terça-feira, mas a investigação foi remetida à Procuradoria-Geral da República (PGR), por conta da prerrogativa de foro. Se houver denúncia, o caso será julgado pelo STF.
A Procuradoria da Mulher do Senado está acompanhando o caso, a pedido da advogada de Janice. Nesta sexta, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), também encaminhou um ofício solicitando que o caso receba atenção especial.
"Sem adiantar qualquer pré-julgamento, solicitamos que a Procuradoria da Mulher do Senado acione os órgãos do sistema de Justiça com vistas ao efetivo acompanhamento do caso para, caso comprovada a agressão contra a mulher, possa verificar as ações cabíveis", diz o texto assinado pela senadora petista..