
Em 2025, celebram-se os 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul. Conforme dados do Istituto Nazionale di Statistica (Istat), há cerca de 3 milhões de descendentes de italianos no Estado, o que representa 27% da população local. Desde que as primeiras famílias desembarcaram, em 1875, elas desempenham papel fundamental na formação da identidade gaúcha.
Atualmente, ao reivindicar a cidadania, os ítalo-descendentes não apenas consolidam um direito, mas reafirmam seu vínculo com a Itália e com as histórias de seus anteados. Esse gesto fortalece a memória da imigração e ajuda a preservar tradições – como a língua, a culinária e as festividades – que permanecem vivas em muitas comunidades do Estado.
– Reconhecer a cidadania italiana é uma forma de honrar a herança, manter as memórias da imigração vivas e reforçar o sentimento de pertencimento a uma cultura que ainda pulsa nas histórias de família, nas mesas fartas de domingo e nas palavras que ecoam nos dialetos. É um reencontro com a própria identidade, costurada com afeto entre dois mundos – salienta a historiadora e supervisora do setor de genealogia da Nostrali, Angélica Lemos.
Empresas de assessoria em cidadania italiana têm papel fundamental em tornar esse processo mais ível e menos burocrático para os descendentes. Elas atuam desde a análise da viabilidade do reconhecimento até a organização da documentação, esclarecendo dúvidas e orientando a respeito dos caminhos possíveis, sempre atualizados com a legislação vigente.
– A Nostrali se destaca por oferecer assessoria do início ao fim do processo. Analisamos a árvore genealógica do requerente, buscamos certidões no Brasil e na Itália e orientamos sobre as vias adequadas. Após o reconhecimento, seguimos ao lado do cliente com o e necessário para realizar o cadastro no AIRE (Anagrafe degli Italiani Residenti all’Estero) e manter a cidadania ativa, auxiliando também na atualização de dados civis e no reconhecimento de filhos menores – explica a supervisora de vendas da Nostrali, Jéssica Tortelli Perini.
Na prática, a cidadania italiana garante aos ítalo-descendentes os mesmos direitos de qualquer cidadão europeu. Entre os principais benefícios, destacam-se a possibilidade de estudar gratuitamente em instituições de ensino da União Europeia, trabalhar legalmente em diversos países europeus com remuneração em euro e viajar sem a necessidade de visto para mais de 189 países.