
O Juventude ainda tem a indefinição sobre o futuro de três jogadores que o clube pretende ficar para a temporada de 2024. O goleiro Thiago Couto, o volante Mandaca e o atacante David da Hora possuem contrato de empréstimo por se encerrar com o alviverde. O camisa 1 pertence ao São Paulo, o meio-campista tem vínculo com Corinthians e o extrema é do Fortaleza. Segundo o vice de futebol do Juventude, Almir Adami, os atletas se valorizaram após o o à Série A.
— Esses três nomes foram muito valorizados jogando a Série B pelo Juventude. Lógico que eles tinham contrato de empréstimo, e com essa valorização toda, os clubes de origem entendem que podem fazer uma negociação. Nem todo clube grande tem dinheiro. Essa ideia deles venderem um atleta desse nível é, pra eles, muito interessante. Nós esbarramos numa limitação de orçamento. Esses clubes falam em cifras de R$ 1 milhão pra cima e o Juventude não tem condições de contratar jogadores por valores altos, e muito menos empréstimos altos. Essa dificuldade na renovação é por essa questão — afirmou Adami ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha Serra.
Couto e David têm as situações mais complicadas. O São Paulo pretende vender o goleiro e o time da Serra tenta renovar o empréstimo. O Fortaleza tem proposta do exterior pelo atacante. Conforme o vice de futebol, a situação mais próxima de um desfecho positivo é de Mandaca.
— O Corinthians tinha a ideia de utilizar a Mandaca. A gente sabe que o Corinthians tem um elenco de atletas diferenciados no cenário nacional, mas o Mandaca fez uma Série B interessante e eles têm que fazer uma avaliação. Temos que aguardar, mas, se por um acaso, encontrarmos atletas que podem jogar a Série A nessas posições, nós podemos descartar esses atletas. Não podemos esperar muito tempo. Segue a situação inalterada e com uma dificuldade grande. Talvez, o Mandaca é o jogador mais próximos hoje — explicou Adami.