Bom Dia! O sábado é aguardado e saudado alegremente... Ainda vivendo as alegrias do início do mês de maio, olhamos para o alto e agradecemos o dom da vida... Que privilégio sentir o amor de Deus em nosso coração...
Que o sábado seja leve e repleto de intensidade... Sinto saudades de viver a simplicidade e a pureza, características de um coração que experimenta a doação total... Feliz dia!
"Quero degustar a vida sem pressa, com o coração leve e a alma feliz." (Erick Tozzo).
Cuidar da própria agenda não é uma tarefa muito fácil. A pressa não pode roubar a nossa paz. O tempo sempre será suficiente, quando elegemos prioridades. Mas há momentos em que o tempo parece querer nos atropelar, mas é dentro do silêncio e da calma que a vida realmente acontece. Degustar a existência é um exercício de presença, é acolher com serenidade o que chega e o que parte. Às vezes, distraídos, deixamos que os dias escorram entre os dedos, como se houvesse sempre um depois garantido para amar, agradecer ou simplesmente existir. Mas o sabor da vida só se revela a quem caminha com o coração desarmado, sem a ânsia de dominar o futuro ou o peso de refazer o ado. Um coração leve é aquele que aprendeu a se libertar dos excessos: dos medos, das cobranças, das exigências impossíveis. É aquele que, mesmo em meio às preocupações, não esquece de olhar o céu, de sorrir sem motivo, de abraçar demoradamente. Viver sem pressa é uma arte que se aprende na escola dos gestos simples: o café compartilhado, a conversa sem relógio, o pôr do sol contemplado sem culpa.
A alma feliz não se forja nas grandes conquistas, mas na gratuidade dos encontros e na gratidão pelas pequenas bênçãos de cada dia. Há uma sabedoria profunda em quem entende que a vida não é uma corrida para ver quem chega primeiro, mas um caminho para ser trilhado com encanto.
O mundo tenta impor velocidade, mas o coração que escolhe a paz vai sempre encontrar um jeito de viver com poesia, ainda que o dia seja comum e a estrada simples. Talvez o segredo esteja em acolher cada dia como uma taça a ser saboreada com reverência, sem desperdiçar o líquido precioso da existência. E quando o corpo se apressa, que a alma ainda saiba caminhar devagar, permitindo que a felicidade se derrame suave, como uma brisa que não precisa fazer barulho para transformar o ambiente.
Viver é dom. E quando o dom é degustado com leveza, a eternidade começa a se desenhar nas pequenas pausas do presente. Bênção! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraço!