
A história se repetiu no Alfredo Jaconi. Após um bom primeiro tempo, em que conseguiu igualar forças com o Palmeiras, o Juventude parou em suas carências, viu a qualidade do adversário se sobrepor e saiu de campo com outro 3 a 0 nas costas.
Não apenas o resultado e o período em que aconteceram os gols se repetiram. De novo, o Ju foi uma equipe organizada taticamente, mas que deixou clara a sua inoperância ofensiva e as carências do time. Faltam finalizadores, jogadores que tenham o faro do gol. Marcos Vinicios, Chico e Wescley se movimentam muito e conseguiram mostrar um volume superior ao do duelo contra o Santos. Porém, na hora de decidir a jogada, falta algo.
Por outro lado, Deyverson e Breno deixaram claro a diferença de status do Palmeiras, com assistências de Gustavo Scarpa. No primeiro gol, mesmo em um lance que gerou reclamação, a impressão é de que William Matheus foi superado na força, sem esboçar reação.
É preciso também destacar a interferência negativa do VAR. Com 2 a 0 no placar, Matheus Peixoto marcou de cabeça e a arbitragem anotou falta inexistente em Jailson. Na revisão, a decisão de campo foi mantida e o Juventude acabou prejudicado.
A boa notícia para o torcedor alviverde foi a estreia de Paulinho Boia, que deixou uma boa impressão nos minutos em que esteve em campo.
De qualquer forma, após duas derrotas pesadas em campo, o Juventude tem que se recompor para um duelo dentro de sua realidade. Domingo, diante do Sport, só a vitória serve no planejamento para permanecer na elite.