A transição na Venezuela
  • O socorro aos municípios

  • Compromisso internacional

  • Desde Mariana, cujos danos ainda não foram devidamente ressarcidos, não faltam alertas sobre o risco de novas ocorrências. Um levantamento recente da Agência Nacional de Águas (ANA) já advertia que dezenas de barragens no Brasil estão vulneráveis e podem apresentar riscos de rompimento. A ameaça se mantém justamente pelo fato de, normalmente, problemas como rachaduras e infiltrações serem minimizados. Os responsáveis por esses complexos querem despender o mínimo de recursos e os organismos de fiscalização, por razões nem sempre devidamente esclarecidas, não exercem o seu papel com o rigor necessário.

    O presidente Jair Bolsonaro demonstrou consciência da repercussão do fato ao determinar, de imediato, a instalação de um gabinete de crise no Palácio do Planalto e no Ministério do Meio Ambiente para acompanhar a situação. O rompimento de uma nova barragem deixa evidente que o país precisa agir com mais rigor de forma preventiva, sem se limitar apenas a reparar danos de fatos previsíveis. Os brasileiros não podem se conformar mais com sinais tão expressivos de imprevidência em relação às pessoas e ao meio ambiente.


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