Caso as exigências russas sejam atendidas, o memorando prevê a de um acordo de paz, o fim das sanções econômicas mútuas e a retomada do fluxo de gás e outras relações comerciais.
De acordo com o g1, até a última atualização, o texto não fazia menção direta à proibição da entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma das pautas centrais da guerra desde o início da invasão russa, em 2022.
Moscou descartou um cessar-fogo absoluto proposto por Kiev durante o encontro. A informação foi confirmada por Segui Kyslytsya, representante da delegação ucraniana.
A Ucrânia, por sua vez, já recusou demandas semelhantes em negociações anteriores, com apoio dos Estados Unidos. Na época, o presidente Volodimir Zelensky reafirmou que o país não abrirá mão de seus territórios e seguirá com a intenção de aderir à Otan.
Apesar da recusa de um acordo de paz permanente, os países firmaram uma nova troca de reféns. Ministro da Defesa ucraniana, Rustem Umerov revelou que Rússia e Ucrânia vão liberar todos os prisioneiros gravemente feridos ou que tenham menos de 25 anos.
— Concordamos em trocar todos os prisioneiros de guerra gravemente feridos e gravemente doentes. A segunda categoria é a de soldados jovens, de 18 a 25 anos, no formato todos por todos — disse Umerov.
As nações também consentiram com a troca dos corpos de 12 mil soldados vítimas da guerra, sendo 6 mil de cada nacionalidade.