A última aparição pública de Elizabeth II foi em 6 de setembro, quando ela encarregou a nova primeira-ministra Liz Truss de formar um governo. A soberana apareceu então sorridente, mas frágil, apoiada em uma bengala.
Nos últimos anos, o palácio se manteve muito discreto sobre o estado de saúde da soberana. Revelou somente há um ano — após vazamentos na imprensa — sua internação para a realização de exames, cuja natureza nunca foi especificada.
Depois, problemas de mobilidade foram mencionados, enquanto ela cancelou muitos compromissos públicos.
Dez dias de luto nacional se seguiram à morte da rainha. Dezenas (se não centenas) de milhares de pessoas fizeram fila para prestarem suas últimas homenagens diante de seu caixão: primeiro, em Edimburgo; depois, em Londres, em Westminster.
Cerca de 2 mil pessoas, incluindo chefes de Estado e membros de famílias reais, compareceram ao funeral de Estado na Abadia de Westminster, em 19 de setembro. E milhares de outras pessoas se aglomeraram nas ruas para ver pela última vez o caixão dessa rainha imensamente popular em seu país.
A rainha foi enterrada na capela do Castelo de Windsor, a 40 quilômetros de Londres, ao lado de seu marido, o príncipe Philip, de seus pais e sua irmã.
O castelo reabriu nesta quinta-feira, atraindo centenas de pessoas, que puderam ver a lápide da falecida monarca no Memorial George VI, pai de Elizabeth II, que morreu em 1952.