• Apura os crimes de organização criminosa, corrupção ativa e iva, fraude em licitação, fraude em prorrogação e aditivos de contratos, advocacia istrativa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, entre outros.
  • A maior parte das ordens de busca foi cumprida em Porto Alegre (18) e São Leopoldo (12). Também há ações em Canoas (5), Rio Grande (3), Dois Irmãos (2), Nova Prata (2), São José do Norte (2), São Lourenço do Sul (2), Caxias do Sul (1), Esteio (1), Piratini (1), Sapucaia do Sul (1) e em Brasília, no Distrito Federal (2).
  • Também houve ordens judiciais para bloqueio de bens e de valores em contas bancárias dos investigados.
  • Segundo a PF, a instituição investigada se denominava "sem fins lucrativos" para que fosse beneficiada em licitações, mas previa lucro em seus orçamentos e pagava comissões para intermediários, que eram contratados como consultores.
  • As fraudes nos processos licitatórios aconteceriam por meio de concorrências simuladas e com a orientação a partir do fornecimento de minutas de editais, contratos e termos de referência dos certames. Também foram constatados indícios de pagamentos indevidos a agentes públicos por parte da organização.
  • Contrapontos

    O que disse a secretária Arita Bergmann, por meio de nota:

    "A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, assim que tomou ciência dos fatos, comunicou ao governador. Arita registrou à Polícia Federal o seu compromisso com a responsabilidade, probidade da gestão com a saúde do Rio Grande do Sul e com a transparência de todos os atos realizados no âmbito da Secretaria Estadual da Saúde, assim como ofertou, desde já, sua disponibilidade para levantamento de quaisquer dados sob sigilo, inclusive bancários e telemáticos. Cabe ressaltar, ainda, que, levando em conta o que já é de conhecimento público quanto ao teor da investigação até o momento, a operação visa apurar contratos firmados com prefeituras, não havendo qualquer relação com a gestão de saúde estadual. Mais uma vez, a secretária se coloca à disposição da sociedade para qualquer esclarecimento."

    O que disse João Carlos Silva dos Anjos, advogado de Eloir Vial:

    "O caso tramita em sigilo e só vou me manifestar nos autos."

    O que disse Paulo Fayet, advogado de José Eri Osório de Medeiros:

    "Os fatos vêm sendo investigados desde o ano de 2018 e até agora nada de concreto foi apurado contra o Instituto (que é de direito privado) e seus diretores e funcionários, o que restará provado ao longo da investigação. As últimas medidas extremas não se faziam necessárias, na medida em que sempre o presidente Medeiros esteve à disposição da autoridade policial."

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