Nua: é o tipo mais comum de rede no Brasil, em que os fios ficam expostos e estão mais sujeitos a curtos-circuitos pelo contato com elementos como galhos. Na baixa tensão, costumam se apresentar como um conjunto de quatro fios bem separados uns dos outros. Na média tensão, são três fios. É o tipo mais barato de rede, com custo de instalação aproximado de R$ 150 mil a R$ 200 mil por quilômetro, conforme a CEEE Equatorial, mas exigem podas de árvores mais extensas e frequentes para evitar interferências.
Compacta ou protegida: são cabos que recebem uma espécie de cobertura para ficarem mais protegidos a um eventual contato. Isso permite ainda que fiquem mais perto uns dos outros em comparação aos fios nus. Por ficarem mais próximos, ocupam menos espaço e também ficam menos sujeitos a serem atingidos. Mas não são isolados, ou seja, o campo elétrico não é confinado, e não podem encostar uns nos outros. Conforme a Equatorial, pode ser de duas a quatro vezes mais cara do que a rede básica nua.
Isolada ou multiplexada: os fios condutores recebem um encapamento com característica isolante, que confina o campo elétrico e permite que sejam trançados uns aos outros. É mais protegida do que as opções anteriores e ocupa ainda menos espaço, já que a fiação é enrolada em uma espécie de espiral. Mesmo assim, sendo aéreos, ainda ficam sujeitos a danos estruturais provocados pela queda de grandes árvores que provoquem rompimento do circuito, por exemplo.
Subterrânea
Isolada: como regra, a rede subterrânea é isolada eletricamente. Além disso, por ficar disposta abaixo do nível do solo, também está a salvo de interferências provocadas por ventanias, como quedas de galhos e outros objetos lançados durante tempestades. Tem o valor mais elevado de instalação — de oito a 10 vezes mais do que a rede aérea nua, segundo informações da área técnica da CEEE Equatorial. Porém, envolve custos mais baixos com manutenção e reparos.