– Falei com ele a respeito do trabalho que ele tinha prometido para a gente e ele começou a falar de forma não profissional. Ele começou a perguntar se eu iria mais afundo para conseguir um trabalho melhor, por exemplo, se eu trairia meu namorado da época – relata Samantha Ofsiany, uma das modelos que faz a acusação.
Ao programa dominical, as mulheres mostraram as trocas de mensagens com Sanseverino. Elas contam que após a festa, ele teria pedido para entrar em contato se elas tivessem interesse de continuar trabalhando como modelo.
Se as mulheres recusassem as ofertas sexuais, ele se despedia e descartava a possibilidade de novos trabalhos. Sanseverino teria prometido fama e dizia ter "transformado meninas comuns em grandes modelos e atrizes", como relata uma das vítimas.
– As propostas de cunho sexual eram todas assim: "se você fizer sexo comigo, eu te (sic) coloco nas capas da Playboy". Esse tipo de proposta foi feito de forma muito ostensiva – diz Marcello Lombardi, advogado das modelos.
Por telefone, Marcos Aurélio de Abreu Rodrigues e Silva nega as acusações. André Luís Sanseverino afirma que faz as perguntas pois "queria dar um novo enfoque para as coelhinhas" e queria se certificar de que não "haveria garotas de programa". Sanseverino não respondeu quando perguntado por que ao receber a negativa das mulheres fazia justamente ao contrário.
Em nota, a editora responsável pela publicação da Playboy informou que decidiu afastar Sanseverino até que as denúncias sejam apuradas.