Uma nona pessoa, Tiago Eduardo Marinho, ficou ferida. Na ocasião do incêndio, as vítimas estavam em reabilitação em um local chamado de Centro de Observação - CO, que consistia em dois quartos contendo grades nas portas e janelas, fechadas com cadeado, para desintoxicação por um período de 15 a 30 dias.
As pessoas não puderam se salvar porque não conseguiram sair do local, já que as portas e janelas estavam fechadas trancadas. A comunidade CNH utilizava como método terapêutico a privação de liberdade dos residentes, sem qualquer amparo legal, em contrariedade à lei. As normas dispõem expressamente que todas as portas dos ambientes de uso dos residentes devem ser instaladas com travamento simples, sem o uso de trancas ou chaves.