Se o fluxo intimida jovens e adultos, imagina para quem tem 80 anos e dificuldade de locomoção! A enfermeira aposentada Aida Munhoz anda com o auxílio de muletas. Ela precisa de mais tempo para atravessar do que o sinal aberto para os pedestres permite.
- Tanto me assusto que nem olho para o lado (ao atravessar). Eles (os motoristas) têm que me esperar - diz ela.
Conscientização é o principal
A EPTC não planeja mudanças no trânsito da região tão cedo. Conforme o presidente da empresa, Vanderlei Capelari, fiscais de trânsito trabalham no local orientando e conscientizando os pedestres sobre o perigo de atravessar fora da faixa de segurança.
- Uma equipe da EPTC está avaliando as travessias do Hospital Cristo Redentor, para fazer intervenção na engenharia a fim de melhorar a segurança do pedestre. Mas este trabalho ainda é muito inicial - diz.
Segundo Capelari, o trabalho mais importante é o da conscientização, de canalizar o pedestre para o local certo da travessia.