O sargento Bergdahl, o primeiro prisioneiro americano no Afeganistão durante a invasão liderada pelos EUA, foi capturado em 30 de junho de 2009. Os talibãs divulgaram vários vídeos durante os anos para demonstrar que ele estava vivo.
Na noite de sábado, o presidente americano, Barack Obama, apareceu na Casa Branca ao lado dos pais de Bergdahl, Bob e Jani, afirmando que o governo do Catar deu garantias de que implantará medidas para proteger a segurança nacional americana. No entanto, Obama não deu detalhes de quais seriam essas as garantias.
Em um comunicado, os talibãs informaram que os prisioneiros libertados foram o mulá Khairullah Khairkhwa, ex-ministro talibã do Interior, o mulá Mohammad Fazl, ex-vice-ministro da Defesa do regime talibã, além dos mulás Norullah Noori, Abdul Haq Wasiq e Mohammad Nabi e disseram que a libertação dos presos é "uma grande satisfação e um imenso prazer". As identidades dos libertados, que pertenceram a quadros do regime dos talibãs (1996-2001), foram confirmadas pelo Departamento de Estado americano.
Bob Bergdahl, o pai do libertado, contou que conversou com o seu filho e que ele estava com dificuldades em falar inglês após ar tanto tempo com os talibãs. Segundo Bob, o sargento disse uma frase comum em árabe, repetida pelos muçulmanos antes de fazer um discurso, e algumas poucas palavras que pareciam em pashtum, idioma falado no Afeganistão.
*Zero Hora com agências