Inglês descarta a "tática Villeneuve"

Para facilitar a vida dos rivais mais lentos, uma saída seria Hamilton repetir a tática de Jacques Villeneuve em 1997. No Japão, o piloto da Williams estilingava nas retas e reduzia ao extremo nas curvas para permitir que os adversários tentassem ar Michael Schumacher, da Ferrari. Não deu certo em Suzuka, mas, no fim, o canadense levou a taça em Jerez.

– Nunca pensei em fazer isso, não seria sábio nem fácil. Quero estar à frente, o mais longe possível – disse o inglês, citando as longas retas do circuito, em que a asa móvel facilita as ultraagens.

A verdade é que Hamilton só levará o título se Rosberg tiver falha mecânica ou errar. O alemão vive sua grande chance. Nos treinos de sexta-feira, o inglês foi 79 milésimos mais rápido, mas ambos ficaram de três a seis décimos à frente das Ferrari e Red Bull – um tempão em se tratando de F-1.

Não há dúvida de que Hamilton, o segundo maior vencedor da história, é mais piloto do que Rosberg. Mas se a carreira coroa lendas, os anos sentenciam campeões. E, prevalecendo a lógica, será a vez de Nico repetir o feito do pai, Keke, em 1982, e fazer história quando o pôr do sol cair e fechar as cortinas da temporada 2016 em Abu Dhabi.

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