Depois de resultado negativo no primeiro semestre de 2017, a situação do setor de serviços se inverteu. De janeiro a junho deste ano, a área criou 12,2 mil postos formais de trabalho – em igual período de 2017, o saldo foi negativo: 335. O ramo que mais se destacou foi o imobiliário, com 4,6 mil empregos.

Em Porto Alegre, a boa fase beneficiou profissionais como Fábio Machado dos Santos. Após seis meses desempregado, ele conseguiu nova chance em abril, na imobiliária Ducati Lopes, como gerente istrativo de locações. Depois disso, ainda acompanhou a contratação de mais dois colegas.

– Estou satisfeito. Como o negócio de locações é novo no grupo, quero contribuir para que avance. Espero crescer junto, ao lado da equipe – diz Santos.

Outras imobiliárias, como a Guarida Imóveis, ajudaram a engrossar o contingente de contratações na Capital. 

Ao longo do semestre, segundo a diretora de desenvolvimento organizacional da empresa, Clara Bandeira, a equipe de tecnologia da informação mais do que dobrou.

– Tínhamos quatro colaboradores na área e aumentamos para nove, porque acreditamos na importância de investir em inovação – afirma Clara. 

Comércio ainda  está no negativo

A exemplo do que já havia ocorrido no primeiro semestre de 2017, o comércio foi o setor com o pior desempenho no Rio Grande do Sul, em termos de emprego com carteira assinada nos meses de janeiro a junho de 2018. Foram fechadas 8,4 mil vagas formais, ante 6,8 mil no ano ado, puxadas, em ambos os casos, pelo segmento varejista. 

Economista-chefe da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio-RS), Patrícia Palermo ressalta que a diferença entre os dois anos foi menor (com perda de 7,7 mil vagas em 2017), levando em conta ajustes nos dados do Caged efetuados depois de junho. 


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