Aos 69 anos, o dirigente substitui Heitor José Müller no comando da federação depois de ficar 12 anos na vice-presidência. Eleito em maio, depois de votação com chapa única, o empresário garantiu que, para atuar na Fiergs, não pretende deixar a presidência do Sinmetal no Estado, que representa as indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico e eletrônico.
Para Petry, ainda não há como projetar quando a indústria deixará a recessão para trás. Conforme o dirigente, no início deste ano, até houve ensaio de retomada nos negócios, que foram freados em maio, depois da revelação da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS.
– Gosto muito de dar exemplos: quando você planeja uma viagem, e ocorre um atentado terrorista, pensa em não ir mais para lá. O empresário é uma pessoa comum. Age dessa forma, em razão das circunstâncias – comparou.
Formado pela UFRGS em Ciências Econômicas e istração de Empresas, Petry é diretor-presidente da Weco, uma indústria de equipamentos termomecânicos de Porto Alegre. Sua relação com a Fiergs e o Ciergs começou em 1990, quando ou a integrar as diretorias das entidades.
Para ajudar a alavancar a indústria gaúcha, o dirigente comentou que as organizações deverão auxiliar na busca de novos negócios no Exterior. Segundo Petry, o setor no Rio Grande do Sul tem condições de aumentar as exportações para a América Latina e países como Alemanha e Japão.
Ao avaliar o cenário econômico do país, o novo presidente da Fiergs elogiou a aprovação da reforma trabalhista no Congresso. Para Petry, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) precisou ar por mudanças por ter sido criada na década de 1940, com cenário diferente nas atuais relações entre empregadores e funcionários.
– Não houve quebra de direitos – frisou.
Na presidência da Fiergs, o empresário também a a istrar o Serviço Social da Indústria (Sesi-RS), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RS) e o Instituto Euvaldo Lodi do Rio Grande do Sul (IEL-RS).