
O Brasil está prestes a entrar para a história mundial do vinho, com o reconhecimento da primeira Indicação de Procedência de vinhos tropicais do planeta. A aprovação do título, pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, deve ser destinada ao Vale do Rio São Francisco, região produtora de vinhos desde a década 50. A futura IP localiza-se no eixo Petrolina-Juazeiro, entre a Bahia e Pernambuco.
O QUE SÃO OS VINHOS TROPICAIS">
- O TERROIR
O clima é seco e quente. É comum nas regiões semiáridas a irregularidade das chuvas, aliada à ocorrência de temperaturas elevadas, ocasionando grandes taxas de deficiência hídrica. O solo arenoso, apresenta grandes depósitos de sedimentos rochosos. A água para irrigação é proveniente do Rio São Francisco.
- A SAFRA
Por não existir frio, como no Rio Grande do Sul, cada planta gera de duas a duas e meia safras por ano, em ciclos de 120 a 190 dias. Essa vantagem produtiva fez com que a região fosse reconhecida pela produção de uva em qualquer época do ano, regulada principalmente pela prática da irrigação e da programação e manejo das podas.
- AS VARIEDADES DAS UVAS
A syrah é a principal uva cultivada para a elaboração de vinhos finos no Vale do São Francisco, sendo responsável por 65% da produção. Mas também são cultivadas variedades vitis viníferas como tempranillo, cabernet sauvignon, touriga nacional, alicante bouschet, petit verdot, grenache, sauvignon blanc, chenin blanc, moscato canelli, verdejo e viognier.
O clima é seco e quente. É comum nas regiões semiáridas a irregularidade das chuvas, aliada à ocorrência de temperaturas elevadas, ocasionando grandes taxas de deficiência hídrica. O solo arenoso, apresenta grandes depósitos de sedimentos rochosos. A água para irrigação é proveniente do Rio São Francisco.
Por não existir frio, como no Rio Grande do Sul, cada planta gera de duas a duas e meia safras por ano, em ciclos de 120 a 190 dias. Essa vantagem produtiva fez com que a região fosse reconhecida pela produção de uva em qualquer época do ano, regulada principalmente pela prática da irrigação e da programação e manejo das podas.
A syrah é a principal uva cultivada para a elaboração de vinhos finos no Vale do São Francisco, sendo responsável por 65% da produção. Mas também são cultivadas variedades vitis viníferas como tempranillo, cabernet sauvignon, touriga nacional, alicante bouschet, petit verdot, grenache, sauvignon blanc, chenin blanc, moscato canelli, verdejo e viognier.

IP Altos Montes – Vinhos da serra gaúcha
As características próprias do terroir gaúcho entregam vinhos tipicidade, coloração rica e bouquet intenso.
- O TERROIR
O microclima do Vale do Rio das Antas, na serra gaúcha, apresenta estações bem definidas: invernos rigorosos e verões quentes. O terroir também é composto por solos rochosos de origem basáltica, ricos em micronutrientes naturais. As chuvas são regulares e sua maior ocorrência ocorre no inverno. Sendo necessária a irrigação em algumas regiões da IP, que sofrem com a estiagem no verão. - A SAFRA
Temos uma produção de uva por ano, apenas no verão, como na maioria das regiões vitivinícolas mundiais. A produção de uvas é limitada, pois os vinhedos são cultivados em espaldeira. Existe um limite de produtividade e padrões de maturação das uvas para aumentar a qualidade dos produtos, conforme determina a IP. - AS VARIEDADES DAS UVAS
As variedades de vitis viníferas produzidas são cabernet franc, merlot, ancellotta, cabernet sauvignon, pinot noir, refosco, marselan, tannat, riesling itálico, chardonnay, sauvignon blanc, gewurztraminer, trebbiano, moscatos e malvasias.
– São dois terroirs em espaços muito distantes, continentais, eu diria. Com clima, solos, topografia e relevo completamente distintos. Tem história, origem, e um modo de produzir a uva e o vinho diferente e típico de cada local – explica Roberta.
Além das características geográficas, a cultura também é um ponto relevante de ser considerado. De acordo com a sommerlière, as culturas do imigrante italiano e do nordestino são completamente diferentes e têm interações no ambiente físico e biológico com práticas vitivinícolas, que conferem características distintivas aos produtos de cada região.
– Na minha opinião, não tem como comparar e, sim, conhecer. São vinhos de regiões completamente distintas. Cada garrafa de vinho, IP Altos Montes e IP Vale do São Francisco, deve ser degustada com discernimento – finaliza.