Eu tinha muita vontade de trabalhar com séries. Às vezes, vejo mais séries do que cinema. (Nas séries) você começa a ter tanto a qualidade do cinema, quanto a oportunidade de expandir a forma de contar a história, podendo espaçá-la para conseguir um melhor tempo de desenvolvimento da trama. Foi um desafio legal e, ultimamente, tenho estado muito conectado com isso.

Quando você entrou na Blue Sky havia 20 pessoas trabalhando. Agora há mais de 500 funcionários, tendo que lidar com pressões de mercado e orçamento. Como foi o processo de adaptação do estúdio?
Isso é constante. Seja com 20 ou 500, as pressões são sempre proporcionais. Lá na Blue Sky nós procuramos sempre entregar no prazo, dentro do orçamento. Faz parte do nosso dia a dia. Tudo tem um custo, e nós temos que tentar mantê-lo.

Como você recebeu a notícia da compra da Fox pela Disney? Teme que isso influencie no trabalho da Blue Sky?
Nós tememos. Ainda estamos aguardando o que vai acontecer. Ninguém sabe de nada. Então, continuamos a vida normal. Temos um filme para ser lançado no ano que vem, e outro para ser lançado posteriormente. Eu estou desenvolvendo meus novos projetos, ou seja, a vida continua e vamos ver o que vai sair.

Como é dirigir nomes badalados do entretenimento na hora da dublagem? Por exemplo, recentemente você comandou John Cena (lutador do WWE) em Touro Ferdinando.
É incrível poder ter contato com esses talentos. Não é aquela coisa de ser uma estrela, mas sim de trabalhar com pessoas legais, que tem algo a adicionar ao seu projeto. John Cena é uma pessoa fantástica. Além de ser a voz perfeito para o projeto, ele agregou muito na minha experiência de vida. Todas as estrelas que trabalhei são gente como a gente.

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