- Supermercados — não tem mais limitação de horário
- Bares e restaurantes — das 5h às 22h, com saída dos clientes até 23h
- Comércio não essencial — das 5h às 20h (depois somente delivery)
- Academias e serviços religiosos — das 5h às 22h
- Demais serviços — das 5h às 20h
Finais de semana
- Bares e restaurantes — das 5h às 15h, com saída dos clientes até 16h
- Comércio não essencial — das 5h às 20h (depois somente delivery)
- Academias e serviços religiosos — das 5h às 22h
- Demais serviços — das 5h às 20h
Novos protocolos em bandeira vermelha
Feiras livres de comércio não essencial: estão liberadas as feiras de artesanato, como o Brique da Redenção, desde que com distanciamento de três metros entre as bancas e controle de o
Restaurantes: lotação de 25% da capacidade, com no máximo de cinco pessoas em cada mesa e exclusivamente para refeição. Happy hours estão proibidos, bem como música ao vivo. Deve haver dois metros entre as mesas e só clientes sentados.
Parques: lotação de 25% da capacidade, exclusivamente em locais abertos e com Selo Turismo Responsável. Segue obrigatório uso correto de máscara, distanciamento nas filas e higienização de mãos e superfície
Serviços de educação física: academias, piscinas, clubes e condomínios devem manter atividade individual, com no máximo uma pessoa para 16 metros quadrados de área. Grupos com no máximo duas pessoas para cada instrutor e cartaz informando lotação. É proibido compartilhar equipamentos simultaneamente.
Esportes sem contato físico: quadras e condomínios têm autorização para jogos com no máximo quatro pessoas, sem contato e sem público. É exigido agendamento prévio, intervalo de 15 minutos entre jogos para higienização. Estão vedadas confraternização pós-jogo.
Transporte fretado: lotação de 75% dos assentos, com uso de máscara e ventilação.
Transporte coletivo: lotação de 60% do veículo, com uso de máscara e ventilação.
Mostrando os gráficos de contaminação, Leite detalhou como a Secretaria da Saúde registrou em 31 de janeiro o aumento nas contaminações, culminando com um pico de 11 mil casos justamente em 27 de fevereiro, quando foi suspensa a cogestão do sistema de distanciamento controlado. Desde então, apontou o governador, teve início uma queda nos índices de contaminação.
— Conseguimos derrubar a taxa de contágio. Era de 2,2 no momento mais crítico, agora está ao redor de 0,9 — exemplificou.
Leite salientou a necessidade de ampliação da estrutura de fiscalização. Ao citar a liberação de R$ 4,4 milhões para os municípios ampliarem as equipes de fiscais, destacou que 400 prefeituras já formularam e submeteram ao gabinete de crise planos locais de apertar o rigor das vistorias.
Nos próximos dias também será atualizado o sistema do Disque-Denúncia. Atualmente, o governo já recebe informes de crimes e irregularidades pelo telefone 181. Agora, o sistema será ajustado para receber denúncias de infração aos protocolos contra covid. Será possível inclusive enfiar fotografias de eventuais descumprimento das regras.
O governador comparou a situação da atividade econômica gaúcha com a de um paciente hospitalizado, com um tratamento mais brando à medida da evolução das condições de saúde. A taxa de ocupação das unidades de tratamento intensivo (UTIs), lembrou, permanece acima de 95% e ainda há escassez de medicamentos para entubação.
Leite começou o pronunciamento pedindo respeito às ações do governo. Citando a enxurrada de fake news disseminada sobre a pandemia e fazendo alusão a um “gabinete do ódio”, o governador pediu à população que não duvide da intenção da equipe de governo ou dos responsáveis pela análise dos dados sobre o comportamento da pandemia.
— Por favor, não duvidem da intenção do governador ou do governo. Não somos infalíveis, somos seres humanos. E buscamos todos o e necessário nos dados, nas evidências. Você pode divergir das nossas decisões, pode até contestar e achar que poderiam ser feitas de um jeito diferente. Mas agimos com uma intenção e um propósito, salvar vidas, proteger a saúde, sempre com o menor impacto econômico possível — disse.